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''Alguns infinitos são maiores que outros''.

Diagnosticada com uma doença terminal, Agnes decide viver intensamente os últimos dias que lhe restam. Ela está consciente de que vai morrer e que não vai demorar pra isso acontecer, então resolve fazer uma ''lista'' de coisas que todas as adolescentes deveriam experimentar. Dentre elas, muitas fora da lei. Em meio a suas realizações, a vida de Agnes ganha uma nova cor, quando se aproxima de Ian, um novo morador de sua rua. Em meio a tantos desejos, se apaixonar não estava no meio deles, não era prudente... Mas acaba por se tornar a mais emocionante das experiências. Enquanto sua família lida com o medo, com a tristeza, e se preparam para perdê-la, Agnes explora um mundo novo. Seu pai, super protetor, que a ama profundamente. Sua mãe, uma mulher avessa a hospitais, desligada, e não compreende absolutamente nada sobre sua doença, mas do seu jeito, sofre em ter que perdê-la. E mesmo com todo amor que Agnes sente por ambos, ela sabe que não há mais tempo para a super proteção do pai e muito menos para se importar e brigar pelo descaso da mãe... O que deseja e precisa, é viver o máximo que puder, enquanto ainda respira. E Ian, um lindo jovem de olhos azuis lhe ajudou a viver. Iniciou-se uma paixão inesperada e encantadora. Com o tempo, Ian passa a estar com ela em todos os momentos, ajudando-a a passar por seus medos, fazendo-a sorrir, lhe mostrando o que realmente vale a pena. Ian a ama, e mesmo que a certeza de perdê-la doa, ele não se afasta. Poucos se habilitam a estar ao lado de alguém que tem data para partir. É doloroso, desconcertante! Um fazia bem ao outro, o amor de Ian dava sentido à vida de Agnes, e assim ela conseguiu sorrir, por um bom tempo. Aproveitou inteiramente o tempo que lhe restava, viveu sem medo, sem regras. O tempo foi passando, aparentemente rápido demais... Agnes se via fraca, não frequentava mais o hospital, pois já havia sido dispensada do tratamento a algum tempo. Seus dias ficaram cinzas, a cor estava indo embora... O amor nos faz ultrapassar barreiras, nos acalenta! É uma pena que o amor não cure tudo! Agnes partiu, como era o previsto... E para Ian, esse amor o fez acordar, lhe abriu os olhos pra vida, para os sonhos. Viver, viver plenamente e da melhor forma que pudermos, esse é o sentido.

''Momentos... Nossa vida é uma série de momentos. Cada um... Uma viagem para o fim. Desapegue. Desapegue-se de tudo.''

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Em ultima análise.

As vezes faço discursos incoerentes na tentativa de mostrar alguma reflexão, ou coerência nas ideais, mas no fim, me perco. Me perco e encontro você no caminho. Meus olhos percorrem seu rosto e tento encontrar coesão na peça que o destino nos pregou... Ou na peça que pregamos ao próprio destino, mas novamente me perco, causa perdida - decreto. E agora? Como é que se cura um coração partido? Reconstruir os pedaços e restaurar as veias rompidas, não é fácil, e leva-se tempo, além de ser incrivelmente desconcertante. Desequilibra a mente, o corpo e o coração, e para equilibrar... Ah meu amigo, cê tem que penar. A verdade é que as pessoas perdem a chance de reconhecer o lado bom das coisas ruins, mas meu caro, é preciso redescobrir esperança na dor.  Eu vi você passar levando meu encanto consigo, e foi assim que nosso destino se traçou, sob o som de uma banda qualquer. Não me lembro ao certo quando acabou, mas provavelmente, ao som da mesma banda, a final, toda a trajetória foi ...